Norte americano residente em São Francisco e formado com louvor em Artes e Pintura pela Ohio University, Jeremy Mann é jovem e talentosíssimo pintor quando temos como referência sua incrível junção/união de técnicas de pintura em uma única obra. Definitivamente suas composições a óleo saltam aos olhos até dos menos percebidos e entendidos em Arte.
Executadas em meio a grandes painéis de madeira, as pinturas de Jeremy Mann são uma curiosa mescla inteligente de técnicas de pintura tradicional, técnicas impares de coloração de superfícies, técnicas de secagem e enxugamento de tinta por uso de solventes e técnicas de pintura através da aplicação de marcas arenosas, dentre outras. O norte americano vai de forma confiante e super representativa compondo os mais belos e intensos retratos de grandes metrópoles contemporâneas, metrópoles estas peculiarmente tão complexas quanto a própria arte de Mann, por assim dizer.
Elogiado pelos críticos e colecionadores de Arte, o promissor trabalho do norte americano recentemente apareceu na capa da revista American Art Collector, um importante periódico no segmento em seu país de origem, visto que as obras do jovem pintor facilmente podem ser encontradas em exposições recorrentes tanto pelos EUA quanto pela Europa.
Talentoso artista plástico e desenhista que é, Douglas McDougall sabe como poucos representar o homem, seus sentimentos, sua rotina e demais características pertinentes à sua essência animal. Dessa forma McDougall pensa e compõe fieis retratos do homem desenhados a base de carvão em telas específicas para a aplicação proposta.
Através de uma complexa e muito bem empregada técnica de desenho utilizando-se de carvão em painéis MDF com o auxílio de borrachas de ponta e lâminas Stanley, Douglas McDougall recria o homem contemporâneo como ele nunca de fato deixou de ser, visto que o artista é enfático ao tratar sua obra como uma explosão nítida de sentimentos, alegrias, medos e aflições encontradas neste complexo animal que é o homem.
Com um incrível, rico e diversificado portfólio on-line disponível para apreciação, fato é que as composições de Douglas McDougall são de tamanho apreço por parte do público em geral e sucesso de crítica junto à mídia especializada que suas obras podem ser encontradas espalhadas em exposição tanto pelos EUA quanto pela Europa, isto dado o fato das mesmas conseguirem sim de uma maneira tão fiel quanto sincera reproduzir o homem e seu interior relativo.
Explicitamente interessado em paisagens, como parte de um contexto geral, o artista plástico, pintor e escritor norte americano Shane McAdams reproduz a “silhueta” terrena de nosso planeta de uma maneira tão peculiar quanto curiosa, isto se tomarmos como base suas cores utilizadas e toda a representatividade que suas composições possuem quando expostas ao lado de demais trabalhos executados com técnicas tidas como “clássicas”.
Através do uso tão inusitado quanto inteligente de elementos e matérias primas, tais como canetas esferográficas, corretivos líquidos, resinas diversas, colas especiais (Elmer), tintas plásticas e painéis de madeira, o norte americano compõe telas tão incríveis quanto diferentes de tudo aquilo que até então estamos acostumados a contemplar, visto que sua intenção é justamente prender nossa atenção através da apresentação de uma arte, no mínimo, impar.
Destinado a representar, à sua maneira, as formas físicas de nosso planeta, fato é que Shane McAdams consegue ir além e apresentar-nos uma nova complexidade em estrutura visual, suas aplicações não ortodoxas em nada ofuscam o brilhantismo e elegância de seu trabalho, visto que em seu portfólio oficial muito mais do mesmo pode ser contemplado.
A.k.a Marchal Mithouard, o artista plástico francês Shaka é o que podemos caracterizar no mundo da estética como um artista de tendências pluristas. Através da interessante junção de técnicas de escultura, pintura, colagem, grafite, fotografia e até mesmo tatuagem, dentre outras, Shaka recria incríveis painéis artísticos que dialogam de maneira tão interessante quanto inusitada com imagens em 2D e formas em 3D.
Interessado em coloridas representações de situações do imaginário humano e múltiplas formas de expressão, a arte de Shaka é tão expressiva e criativa quanto as mensagens diretas, indiretas e subliminares agregadas a mesma. Visto que conotações humorísticas e críticas a história e contemporaneidade do homem também podem ser identificadas em seus painéis.
Destaques em seu país de origem, bem como Europa como um todo, hoje os painéis de Shaka são figuras carimbadas nos mais respeitados centros contemporâneos de exposição de Artes, visto que através de uma observação mais clínica e aguda, fácil é notar-se o motivo pelo qual o francês é aclamado como um grande exponencial criativo.
Apesar do nome complicado que vem de sua ascendência búlgara, Stephan Doitschinoff é um brasileiro nascido em São Paulo, 1977, que atende pela alcunha de Calma, uma corruptela de COM ALMA em latim. Autoditada, Calma tem o sincretismo religioso como fonte inesgotável de inspiração: filho de um pastor evangélico, neto e bisneto de espíritas, com passagem por terreiros de umbanda e grupos Hare Khrishna e estudos da filosofia do zen budismo e do taoísmo, sua arte é a junção dos simbolismos de todas essas religiões, e outras mais.
Em sua trajetória houveram exposições individuais em Londres, Nova York e São Paulo. O ganhador do segundo lugar no prêmio Jabuti de ilustração, pelo livro “Palavra Cigana”, nos anos 90, e antes de trabalhar com murais e telas, fazia cenários de shows de bandas punk e capas de discos, incluindo a capa do álbum “Dante XXI” do Sepultura em 2006.
Em 2005, Calma que sempre morou em grandes centros, no Brasil e fora dele, resolveu se isolar em um estúdio no meio do mato, em uma cidade do interior da Bahia, Lençóis. De lá ele envia suas obras para São Paulo, onde são rapidamente vendidas. Com a intenção de se aprofundar no folclore e na arte popular, em suas visitas a casa em busca de santuários e oratórios para estudar, iniciou um projeto paralelo grandioso e espetacular: pintar uma cidade inteira. Depois das primeiras casas pintadas, os próprios moradores procuravam por Calma solicitando que suas casas também fossem pintadas com sua arte excepcional, que juntando o sagrado e o profano e suas visões de , mostra a trajetória das crenças religiosas em um país tomado pelo sincretismo, os mitos e as lendas…
Calma deixou Lençóis (BA) em 2008 deixando para trás uma impressionante instalação urbana feita através de sua intervenção na cidade com a colaboração de todos os moradores. Desde então já participou de várias mostras (destaque para a mostra De Dentro para Fora/ De Fora para Dentro no Museu de Arte de São Paulo) e recebeu vários prêmios como o Artista Revelação de 2009 da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o prêmio Interações Estéticas: Residências Artísticas em Pontos de Cultura vindo da Fundação Nacional das Artes e do Ministério da Cultura. No momento Calma segue com seu trabalho que incita uma reflexão sobre a relação de nossa herança cultural com o contemporâneo.