Depois de passar por Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte, o Placebo tocou na noite desse sábado (17/04/2010) no Credicard Hall, em São Paulo, em parte de sua atual turnê, baseada no disco Battle for the Sun. De acordo com assessoria da produtora do show, cerca de 4 mil pessoas acompanharam a apresentação.
Liderada pelo vocalista Brian Molko, o trio ainda conta com o baixista Stefan Olsdal e o baterista Steve Forrest, que substituiu Steve Hewitte deu um novo fôlego ao grupo.
Além das canções de seu disco mais recente, o Placebo montou seu repertório passeando por toda sua carreira incluindo o hit Every You Every Me, umas das canções mais famosas da banda.
A turnê do trio segue pela América do Sul com apresentações no Peru (20) e Colômbia. Depois te um intervalo na sequência de shows, o Placebo retorna aos palcos no dia 5 de junho, em Israel, e parte para mais um braço da turnê passando pela Sérvia, Portugal, Espanha, Itália, Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, Suíça, França e Bélgica.
Liderado pelo lendário Mike Ness, o Social Distortion se apresentou na noite desse sábado (17/04/10) para uma plateia de cerca de 5 mil pessoas na Via Funchal, em São Paulo. Com mais de trinta anos de banda, o grupo montou um repertório que durou 1h30 e fez a alegria dos seguidores do quarteto, que puderam pular ao som de sucessos como Prison Bound, Bad Luck, Mommy¿s Little Monster, Ball and Chain e Ring of Fire.
Com uma releitura dos mais de trinta anos de banda, o setlist dos americanos permitiu fãs enlouquecidos se abraçando, pulando, fazendo air guitars e alguns banhos de cerveja dos mais empolgados.
Visivelmente contente com a resposta positiva do público, Mike Ness se desculpou por não dominar o português, adiantou que a banda lança um novo álbum em setembro e prometeu um retorno em breve ao País. “Nos vemos no ano que vem”, gritou o vocalista ao deixar ao palco após o fim de Ring of Fire, famosa na voz de Johnny Cash.
Quem presenciou o show do Dream Theater, em 2008, na turnê “Chaos In Motion”, apresentada em São Paulo, no estacionamento do Credicard Hall, se decepcionou com o palco singelo da noite de ontem, 19, na mesma casa de show. Enquanto a turnê do disco “Systematic Chaos” (2007) trazia elementos temáticos do álbum como semáforos, formigas gigantes e vários telões, o show de ontem trouxe ao palco apenas um telão de fundo e um pano representando as “nuvens negras” do novo álbum, “Black Clouds & Silver Linings” (2009).
O palco pode ter decepcionado, mas o Dream Theater continua sendo a banda de heavy metal progressivo mais representativa da atualidade. A prova disso começou às 22h30 de ontem, na introdução do show com “A Nightmare To Remember” e na seqüência com a arrebatadora “A Rite Of Passage”, single do novo disco. O grupo surgiu no palco atrás de uma cortina preta onde apenas as silhuetas dos músicos eram identificáveis.
Com 5 minutos, “Wither”, a menor música do novo disco, entra no repertório para, em seguida, emendar o que poderia ser o famoso “instrumedley” do grupo, mas é a “Dance Of Eternity” que é tocada até o fim com Mike Portnoy fazendo careta para as câmeras e enfiando a baqueta no nariz.
A surpresa da noite ficou por conta da canção “One Last Time”, faixa raramente tocada nas turnês do grupo. “The Spirit Carries On” é a próxima do set, com Portnoy acendendo um isqueiro e levantando para o público. Com “Dance Of Eternity”, “One Last Time” e “The Spirit Carries On”, o Dream Theater apresentou, consecutivamente, as faixas 9,10 e 11 do fabuloso disco “Metropolis, Pt. 2: Scenes From a Memory” (1999).
“The Count Of Tuscany” encerra a noite perfeita com o baterista Mike Portnoy, que já recebeu 23 prêmios da revista “Modern Drummer”, vestindo a camiseta da seleção brasileira e aplaudindo insistentemente a presença do público. “É incrível estar aqui de novo com vocês. Nós nos divertimos muito essa noite”, berra Labrie e Petrucci arremessa um aviãozinho de papel contendo o set list. “Black Clouds & Silver Linings” é o terceiro álbum consecutivo que o Dream Theater divulga no país. O Brasil já é rota obrigatória das turnês do grupo.
Foi notória ontem (20/03) em São Paulo a apresentação dele que é considerado o rei do Blues, aos 84 anos o músico demonstra muita empolgação por tocar. Logo nos primeiros minutos de show, King joga palhetas para a plateia e brinca com os integrantes de sua banda, a B.B. King Blues Band, antes de apresentá-la, mostrando intimidade e respeito por seus companheiros de palco.
Além de tocar, o bluesman gosta de uma boa prosa, por isso interage com o público antes e durante diversas músicas. Apresentando “I Need You So”, King perguntou se alguém na plateia estava apaixonado, dedicando a canção aqueles que apesar disso, permaneciam sozinhos.
Depois de uma hora de apresentação o músico revelou não querer parar, mas confessou não poder ignorar o relógio colocado aos seus pés – um relógio de parede que ele fez questão de levantar para todos verem. “Eu não quero ser demitido”, brincou, encerrando o show com a dobradinha de clássicos “The Thrill Is Gone” e “When The Saints Go Marching In”.
Com a promessa de retorno ao Brasil para mais shows em até no máximo 4 anos (caso ainda esteja vivo, frisou o rei do Blues), deu-se o fim daquele show que, dentre os críticos de plantão, foi considerando um dos mais empolgantes desde a sua última visita à terras tupiniquins.
Foi diante de um Palestra Itália lotado –eu e mais 38 mil pessoas no total, segundo a organização do evento– que o Guns N’ Roses começou, por volta das 0h45 deste domingo (14) em São Paulo, o terceiro show da turnê de “Chinese Democracy” no Brasil, que já passou por Brasília e Belo Horizonte.
Antes disso, porém, as bandas paulistanas Rock Rocket e Forgotten Boys aqueceram os ânimos da volumosa plateia para a entrada de Sebastian Bach, convidado de Axl Rose para abrir os cinco shows do Guns no país. O músico subiu ao palco às 21h45 e, ao lado de sua banda de apoio, fez uma apresentação muito decente. Empolgado, Bach mostrou o ânimo dos tempos de Skid Row e, durante 1h30, apresentou hits de sua antiga banda, além de algumas canções de “Angel Down”, seu novo álbum solo.
Assim como foi em Brasília e Belo Horizonte, o grupo optou por tirar algumas canções recentes e apostar nos antigos sucessos. Acerto mais garantido. Dividas em alguns blocos específicos com solos de cada instrumentista, esses intervalos serviam para Axl deixar o palco, ganhar um fôlego e trocar de figurino. O vocalista fez oito trocas de roupa durante a apresentação de duas horas e meia.
Com uma plateia tomada por bandanas vermelhas, não faltaram solos de guitarras imaginárias na pista. Estes sim sentiram falta de Slash, representado neste novo Guns por três guitarristas que se revezam nos seus característicos solos, mas que deixam no ar um clima de banda cover.
Ainda assim, é inegável a força de canções como “Sweet Child O’ Mine”, “November Rain” e “Patience” –os melhores momentos da apresentação ao lado das covers “Live And Let Die” e “Knockin’ On Heaven’s Door”–, principalmente quando executadas junto das faixas mais arrastadas de “Chinese Democracy”, o trabalho mais recente de Axl com a banda. Além disso, outro ponto forte do show, para quem estava nas arquibancadas e nas cadeiras numeradas, era o balanço da estrutura do Parque Antártica, que os fãs proporcionavam com seus frenéticos pulos em referência aos solos de guitarra e refrões dos maiores hits do Guns, trazendo uma agradável surpresa aos já admirados fãs. A eufórica apresentação terminou por volta das 3h20 com o hit “Paradise City” e uma chuva de serpentina e papel picado.