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Escavando o Próprio Caminho I – Alexandre Bar

Posted in PINTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/02/2011 by Adriana Almeida

Eles têm muita coisa em comum. São brasileiros. São talentosos. São ecléticos. E estão escavando na unha seu caminho para terem sua arte reconhecida e poderem viver do talento que possuem.  Em seus currículos não há exposição em museus famosos. Através do trabalho duro, eles acumulam trabalhos em algumas revistas ou livros, e alguns trabalhos conseguidos no mercado exterior. Nada ainda que os coloque em destaque como desejam e merecem. Mas eles estão lá, batalhando todo dia na prancheta e no photoshop, perseguindo um caminho que aos olhos dos apreciadores de arte, parece fácil, mas é suado como todos os caminhos… Essa série de posts são pagamentos de uma dívida. Ilustradores que conheço e que me impressionam diariamente com seu talento, mas que ainda não possuem reconhecimento condizente com o trabalho que executam. Embora sejam muitos os que se encaixam nesses critérios, irei selecionar apenas alguns, não baseado no talento mas na suas capacidades de se renovarem e se adaptarem para viver de arte, sem perder suas características próprias.

Ilustrar é uma tarefa difícil. É pegar uma idéia alheia e transformá-la em imagem, de forma a respeitar o conteúdo original, mas também superá-lo, colocando um pouco de si no produto final. Diferente do trabalho artístico independente, a partir de idéias pessoais, ilustrar é a arte cooperativa e é uma experiência social. É preciso ser duplamente talentoso, para ser capaz de compreender a arte textual de alguém e transformá-la em iconográfica.

O paulista Alexandre Valença Alves Barbosa, ou Alexandre Bar, é formado em publicidade e propaganda e como “day job” é professor universitário. Mas de fato é Ilustrador, cartunista, chargista e quadrinista. Quem trabalha com ele lhe dá o singelo apelido de Fast & Furious (Rápido e Furioso), já que é impressionante a rapidez com quem finaliza seus trabalhos, sempre no prazo e dentro das especificações, características que valem ouro no mercado da arte comercial. Mas o resultado também é sempre surpreendente, dando vida às palavras e idéias que ilustra com uma invejável clareza e com um traço que é indiscutivelmente, o traço do Bar…

Porftólio: alexandrebarbosa.com e artesdobar.blogspot.com

Porftólio: alexandrebarbosa.com e artesdobar.blogspot.com

Love Is In The Air: A Arte em Vinil de Carlos Aire

Posted in ESCULTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/09/2010 by Adriana Almeida

O espanhol Carlos Aires que hoje divide seu tempo entre a Espanha e a Bélgica e é mais conhecido por seu trabalho como fotógrafo, resgata a mídia de um tempo, para alguns remoto, para outros, bem recente, e faz arte com os discos de vinil que foram aposentados pela era do CD.

O projeto foi batizado como “Love is in the air”, em uma referência a um disco de John Paul Young, de 1977, que foi hit, e hoje é quase um ícone da época. Os discos são milimetricamente cortados com laser sob a forma de silhuetas, o que já seria interessante por si só, dada a perfeição do corte e o aspecto divertido do resultado. Mas em adição, as formas escolhidas estão intimamente ligadas ao título ou conteúdo do disco usado como matéria prima, brincando com conceitos e idéias da época vistas sob o prisma dos dias atuais, de uma forma extremamente bem humorada e crítica. O disco “Touch Me”, por exemplo, se vê transformado em um homem musculoso, e assim sucessivamente.

Como um extra no interesse desse trabalho de Carlos, que é conhecido pelo seu gosto por uma polêmica, boa parte das silhuetas foram cortadas segundo um curioso critério: em uma busca no google com as palavras “Pornografia” e “Catástrofe”, ele selecionou fotografias aleatórias que iriam dar forma ao disco de vinil, relacionando-as com o título do álbum. Um complexo trabalho de associação, com uma mensagem subliminar pra lá de controversa.

Portfólio: carlosaires.com

Portfólio: carlosaires.com

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A Beleza Desconstruída de Stephen Shanabrook

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/09/2010 by Adriana Almeida

Alguns artistas se especializam em técnicas inusitadas, outros se especializam em ser inusitados. Esse é o caso do norte americano Stephen Shanabrook, que produz arte de maneiras inimagináveis, trabalhando com a disparidade, através de associações inesperadas, estimulando formas diferentes de percepção do mundo e abraçando o esquisito.

Apesar de muitas vezes chocante e incômodo, até por trabalhar com materiais totalmente fora dos padrões (Stephen possui uma série de montagens feitas com restos de papelotes de crack e heroína dispostos em caixas de vidro, cujo resultado nem é assim tão espetacular, mas o sentido interno dessa exposição, além de chocante, é extremamente profundo), a obra de Stephen parece ser um processo de desconstruir os conceitos de belo e reconstruí-los sob nova perspectiva.

Em sua série Paper Surgery (Cirurgia de papel), Stephen pega fotografias e as deforma através de dobraduras, rasgos e amassos na obra original, revendo conceitos de beleza, aparência e estética.O resultado é assombroso e incomoda, e por isso mesmo, possui uma profundidade imensa. Nada mais atual que desconstruir a aparência em uma época que muitas vezes, aparência parece ser tudo o que importa.

Portfólio: stephenshanabrook.com

Portfólio: stephenshanabrook.com

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Os Retratos Cinematográficos de Caroline Andrieu

Posted in PINTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/09/2010 by Adriana Almeida

A francesa Caroline Andrieu ostenta, em seu currículo, clientes de peso como a Diesel, a Lancôme e a Vogue francesa, e embora profissionalmente trabalhe com moda,essa ilustradora ficou famosa por sua paixão pelo cinema, de onde tira a inspiração para magníficos retratos de nomes conhecidos da iconografia contemporânea.

As técnicas de escolha são variadas e tradicionais, como o stencil, o nanquim e a aquarela, mas o resultado é revigorante. São fieis reproduções e, ao mesmo tempo, imprimem um olhar novo em cenas dos filmes que povoam nosso imaginário. Vale a pena conferir o seu portfólio para outros exemplos de sua paixão pelo cinema (e música), mas também para conferir seus trabalhos profissionais bem como seu olhar sobre o estilo cotidiano visto nas ruas por onde ela passa.

Portfólio: untitled-07.com

Portfólio: untitled-07.com

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