Arquivo para repetição

O Poético Acaso de Carolin Reichert

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/05/2011 by Adriana Almeida

A designer gráfica e fotógrafa alemã Carolin Reichert revisita o tema mais clichê e batido da história da humanidade: o pôr do sol. Associado ao romantismo e a uma certa melancolia, quase todos os artistas da humanidade já o fotografaram, pintaram, desenharam e compuseram canções a seu respeito, e ainda assim, é sempre uma visão revigorante e capaz de roubar nosso fôlego, ao ser visto pela primeira ou milionésima vez.

Não obstante, Carolin empresta criatividade e uma certa parcela do inesperado em suas interpretações desse fenômeno corriqueiro e natural, o sol a sumir no horizonte. Através de colagens de diferentes fotos e partes da mesma foto com diferentes tratamentos, o resultado é ligeiramente inusitado, mas evoca as mesmas sensações de completude e contentamento que o seu original – uma obra de arte natural – acrescido de vários simbolismos como a passagem do tempo, a repetição e a certeza irrefutável de que mesmo frente ao caos, o sol surge e se põe todos os dias, invariavelmente.

Portfólio: carolinreichert.com

Portfólio: carolinreichert.com

Jurij Treskow e Nossos Demônios Interiores

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/09/2010 by Adriana Almeida

O fotógrafo russo Jurij Treskow é mais conhecido por seu trabalho na área da moda e tem como característica primordial seu cuidado com os ângulos e composições. Mas ele possui uma série pessoal bastante interessante e inusitada: a série demons (demônios).

Abusando dos jogos de luz e sombra, alterações no foco, repetição de imagens e poses pouco convencionais, Jurij revela os demônios interiores escondidos nas profundezas de nosso inconsciente, já que segundo Carl Jung, “os demônios não são outra coisa sendo intrusos vindos do inconsciente, irrupções espontâneas dos complexos inconscientes na continuidade do processo consciente”.

Dessa vez, as irrupções não são espontâneas, mas provocadas e intencionais, traduzidas em fotografias que são simbolicamente radiografias da alma humana: nossas raivas, medos, e angústias, que desfocam o belo e revelam ao mundo os nossos demônios.

Portfólio: treskoff.com

Portfólio: treskoff.com

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“Tudo Para Os Ares”, o projeto surrealista da dupla NAM

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/07/2010 by Bronx1985

Formado pela dupla de japoneses Takayuki Nakazawa (designer gráfico) e Hiroshi Manaka (fotógrafo), o grupo NAM de artes visuais traduz em estilo e contemporaneidade o que há de mais curioso e ímpar na questão de instalações e reproduções ensaiadas diversas.

Através de uma técnica básica, porém de difícil execução e cabível de repetitivos ensaios, que consiste na disposição de elementos, objetos e modelos em situações e lugares predeterminados, o grupo japonês NAM recria situações até então só possíveis na imaginação dos mais férteis e dispostos, de modo que as mesmas despertam nos observadores uma interessante mistura de impossibilidade alcançada, além dos muitos outros sentimentos vinculados à estética visual.

Com fotografias expostas nos mais diferenciados centros de arte contemporânea, o trabalho de Nakazawa e Manaka sempre foi altamente bem elogiado pela crítica especializada, dada a dificuldade na manipulação das muitas variáveis artísticas existentes nas projeções do grupo.

Portfólio: n-a-m.org

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“Ephemicropolis”, a cidade de Peter Root

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/05/2010 by Bronx1985

Bem como ser simples, as experiências lúdicas do trabalho Ephemicropolis de Peter Root remete nos a temas de impermanência, repetição, estrutura padrão, escala e arquitetura. Ephemicropolis muitas vezes toma a forma de algo extremamente frágil, sob um regime temporário, sujeita à eventos de essência micro-apocalíptica, como uma brisa leve ou uma folha caindo.

Através de uma técnica insistente e precisa de aglutinação de milhares de grampos de metal, Peter Root foi aos poucos (demorou 40 horas) e pacientemente criando uma das mais fantásticas representações de uma grande metrópole moderna, que destaca-se pela singularidade da matéria prima utilizada à sua confecção e pelo efeito visual que a magnitude da obra causa, se tomarmos como princípio as dimensões de um grampo único sozinho.

Acerca do artista, Peter Root é inglês e é formado em Belas Artes pela University College Falmouth, no Reino Unido. Sempre interessado em criar obras de arte que utilizem os aspectos do mundo ao seu redor, por vezes, ignorando sua funções ou padrões iniciais, como exemplo destaco objetos diversos, tecnologia, alimentos e o som.

Portfólio: peterroot.com

 Portfólio: peterroot.com

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