Arquivo para reciclável

A arte projetada em lixo de Tim Noble e Sue Webster

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/03/2010 by Bronx1985

Formados no curso de Belas Artes na Nottingham Trent University, na década de 80, Tim Noble e Sue Webster desafiam os mais conservadores no campo das artes visuais quando propõem um trabalho fundamentado originalmente em lixo, literalmente.

Através de uma técnica básica de reunião e aglutinação de lixos encontrados pelas ruas das grandes cidades, seguida de uma luz direcionada sobre a pilha de lixo, obtem-se, como resultado, uma sombra projetada sobre uma parede, sombra essa que remete-nos as mais variadas representações de seres humanos e de animais.

De uma forma tão bem humorada quanto inovadora, Noble e Webster querem nos fazer pensar sobre o problema do lixo urbano nos grandes centros metropolitanos e as consequência do contínuo acúmulo dos mesmos, de forma a trazerem, através das sua sombras projetadas, representações de ratos e de seres humanos em atitudes de deboche e descaso com a situação.

Perguntado sobre como defini-se sua arte, Tim Noble descreveu-a como seu “pior pesadelo”, fazendo direta alusão a questão de até que ponto o homem precisa chegar (trazer lixo das ruas e empilhá-los sobre em galeria de arte) para lembrar o próximo sobre o que estamos fardados a colher como frutos da nossa irresponsabilidade socioambiental de hoje.

Mais sobre o casal: wikipedia.com/tnobleswebster

Mais sobre o casal: wikipedia.com/tnobleswebster

Erika Iris Simmons e sua arte com fitas K7

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/02/2010 by Bronx1985

Considerada como uma das revelações norte americanas no campo da arte contemporânea, Erika Iris Simmons, auto-didata, tem atraído muita atenção da mídia e de outros artistas com o seu curioso trabalho com fitas K7. Trabalho este que, além de toda a qualidade e expressão visual inerente, reforça a idéia de que o que vai para o lixo pode sim ser reutilizado para muitas outras atividades,se tomarmos como princípio o já não mais uso de fitas K7 no mundo moderno.

Erika meticulosamente vai dando forma aos mais variados retratos de personalidades de filmes e do mundo da música.

Perguntada sobre o porquê de arte com fita K7, Erika respondeu:

“_ Eu amo a nostalgia do arcaico e espero que nem tudo o que sobreviveu a sua utilização vai para o lixo.”

Portfólio: iri5.com

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