Arquivo para lixo

Anastassia Elias e a Arte em Rolos de Papel Higiênico

Posted in ESCULTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/04/2011 by Adriana Almeida

Arte não tem limites. Tudo o que existe no mundo pode se transformar em uma obra de arte, mas às vezes esbarramos em certos materiais que acreditamos que além da lata de lixo e da reciclagem simples, o único destino artístico possível são as aulas de arte no primário… ledo engano.

Anastassia Elias é uma artista francesa especializada em colagens, pintura e ilustração, e que faz o inimaginável com os mundanos rolinhos usados de papel higiênico. Através de intrincados jogos de sombra criados através de colagem de pequenas miniaturas dentro do rolo, cenas do cotidiano, como uma bucólica visita ao jardim zoológico ou um amigável jogo de futebol, ganham vida e uma sensação tridimensional…

Suas peças são feitas em cerca de 3 horas, pouco mais que o tempo de levar nossos (assim achávamos) inúteis rolos vazios de papel higiênico ao centro de reciclagem mais próximo, e são vendidos em seu site por cerca de 100 euros cada… Não só uma regalia aos olhos, como um excelente negócio!

Portfólio: anastassia-elias.com

Portfólio: anastassia-elias.com

Os lúdicos retratos com tiras de papéis e tampinhas de Ian Wright

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/06/2010 by Bronx1985

Interessado na ludicidade em que seu trabalho se apresenta, o norte americano (New York) Ian Wright criou uma técnica inusitada de se confeccionar retratos, através do inteligente uso de tiras dos mais variados tipos de papéis, tampinhas das mais variadas espécies e muita cola, ele consegue representar de forma criativa e vanguardista as mais específicas expressões faciais que suas obras destinam-se a ter.

Com obras expostas nos mais singulares centros de arte moderna existentes pelos 4 continentes, Wright é respeitado e sempre citado junto à crítica especializada, dadas as suas intenções tão sóbrias quanto contemporâneas atreladas a sua perspicaz sensibilidade na utilização de um material por muitos considerável como lixo moderno.

De prospecto harmoniosamente colorido, linhas interessantes e ângulos claros, sua obra aos poucos firmou-se como um exemplo para artistas plásticos iniciantes que buscam inspiração em obras alternativas em evidência no cenário artístico, isso de dá não tão somente pelo talento do artista empregado às mesmas, mas também pelo carisma e personalidade agradável inerentes ao norte americano.

Portfólio: mrianwright.co.uk

Portfólio: mrianwright.co.uk

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As esculturas recicladas de Joe Pogan

Posted in ESCULTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/04/2010 by Bronx1985

Joe Pogan é nativo de Oregon, EUA, mas atualmente reside e executa suas esculturas em Aloha, também EUA. Após cumprir quatro anos na Marinha, passou a estudar artes e técnicas de solda de metais, daí foram mais de vinte anos como soldador profissional,  onde dedicou-se a exigente função de soldar peças de alumínio para a confecção de quadros de mountain bikes.

Não contente com a direção que sua vida profissional e pessoal tomava, um dia Pogan teve a brilhante idéia de utilizar a sua combinação única de experiência de solda e seu individual talento artístico para nos últimos anos criar uma incrível variedade de esculturas de animais (pássaros e peixes na grande maioria) através da utilização de metais diversos encontrados em lixos de indústrias, oficinas e casas residênciais.

Como obra final, Pogan cria inusitadas obras primas que, além de fazerem reais críticas ao desperdício e não reciclagem de metais por parte das sociedades, fazem menções diretas à destruição da flora e fauna por parte do crescimento desorganizado do modo de vida capitalista consumista das culturas ocidentais modernas.

Portfólio: joepogan.com

Portfólio: joepogan.com

A arte projetada em lixo de Tim Noble e Sue Webster

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/03/2010 by Bronx1985

Formados no curso de Belas Artes na Nottingham Trent University, na década de 80, Tim Noble e Sue Webster desafiam os mais conservadores no campo das artes visuais quando propõem um trabalho fundamentado originalmente em lixo, literalmente.

Através de uma técnica básica de reunião e aglutinação de lixos encontrados pelas ruas das grandes cidades, seguida de uma luz direcionada sobre a pilha de lixo, obtem-se, como resultado, uma sombra projetada sobre uma parede, sombra essa que remete-nos as mais variadas representações de seres humanos e de animais.

De uma forma tão bem humorada quanto inovadora, Noble e Webster querem nos fazer pensar sobre o problema do lixo urbano nos grandes centros metropolitanos e as consequência do contínuo acúmulo dos mesmos, de forma a trazerem, através das sua sombras projetadas, representações de ratos e de seres humanos em atitudes de deboche e descaso com a situação.

Perguntado sobre como defini-se sua arte, Tim Noble descreveu-a como seu “pior pesadelo”, fazendo direta alusão a questão de até que ponto o homem precisa chegar (trazer lixo das ruas e empilhá-los sobre em galeria de arte) para lembrar o próximo sobre o que estamos fardados a colher como frutos da nossa irresponsabilidade socioambiental de hoje.

Mais sobre o casal: wikipedia.com/tnobleswebster

Mais sobre o casal: wikipedia.com/tnobleswebster

Erika Iris Simmons e sua arte com fitas K7

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/02/2010 by Bronx1985

Considerada como uma das revelações norte americanas no campo da arte contemporânea, Erika Iris Simmons, auto-didata, tem atraído muita atenção da mídia e de outros artistas com o seu curioso trabalho com fitas K7. Trabalho este que, além de toda a qualidade e expressão visual inerente, reforça a idéia de que o que vai para o lixo pode sim ser reutilizado para muitas outras atividades,se tomarmos como princípio o já não mais uso de fitas K7 no mundo moderno.

Erika meticulosamente vai dando forma aos mais variados retratos de personalidades de filmes e do mundo da música.

Perguntada sobre o porquê de arte com fita K7, Erika respondeu:

“_ Eu amo a nostalgia do arcaico e espero que nem tudo o que sobreviveu a sua utilização vai para o lixo.”

Portfólio: iri5.com

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