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Entre o Clássico e o Conceitual: A Arte de Jaime Jones

Posted in PINTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/12/2010 by Adriana Almeida

O ilustrador americano Jaime Jones nasceu no Kansas e é formado pelo Corcoran College of Art and Design de Washington. Tendo feito parte do ArenaNet team e atualmente do Bungie Studios, onde trabalha com a arte conceitual do projeto do jogo “Halo: Reach”, seus clientes anteriores incluem nomes de peso com a Image Comics, a Wizards of the Coast e a BL Publishing.

Apesar de eclético, Jaime faz parte desse grupo de artistas cujo traço é facilmente reconhecido e se destaca entre seus contemporâneos. E seja retratando uma cena de fantasia clássica estampada em um card do famoso jogo de cartas Magic: The Gattering ou em uma cena futurista do igualmente famoso jogo de videogame Halo, suas obras são tão clássicas que poderiam estar em quadros nas paredes das mais famosas galerias ao invés de em mídias pop de rápido consumo contemporâneo, canais escolhidos por esse ilustrador para propagar sua arte.

Portfólio: artpad.org

Portfólio: artpad.org

A Arte Contundente de Shawn Barber

Posted in PINTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/10/2010 by Adriana Almeida

Nascido em São Franscisco, EUA, o artista plástico Shawn Barber possui uma obra que é contundente, polêmica, erótica e agressiva, e ainda assim, repleta de sutilezas. Seu trabalho é parte de coleções privadas ao redor do mundo inteiro e já foi exibido em inúmeras exposições tanto solo como em grupo em galerias como a Joshua Liner Gallery em NYC/New York, a Billy Shire fine arts em Los Angeles/Califórnia, a The Shooting Gallery em São Francisco/Califórnia, entre vários outros conceituados espaços.

Especialistas em retratos (portraiture), e apesar de trabalhar com várias temáticas, tendo inclusive uma interessantíssima série com bonecas (ver portfólio do artista), sua paixão é a tatuagem, sendo possível encontrá-lo em diversas convenções sobre tattoos. Essa paixão rendeu dois livros de arte, o “Tattooed Portraits” e o “Forever and Ever”, publicados pela 9mm Books.

Shawn ainda encontra tempo de lecionar em diversas escolas através dos Estados Unidos, e depois de anos documentando e pintando tatuagens, ele acrescentou tatuador ao seu currículo. Então quando não está lecionando, viajando ou pintando, pode ser encontrado trabalhando no Memoir Tattoo em Los Angeles…

Portfólio: sdbarber.com

Portfólio: sdbarber.com

O Retrô Onírico de Eric White

Posted in PINTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/10/2010 by Adriana Almeida

Eric White nasceu em Michigan (EUA) e hoje vive e trabalha em Nova York, mas seu trabalho cruzou as fronteiras e está exposto por todo o mundo. O trabalho de White pode ser visto em incontáveis galerias, incluindo uma conceituada exibição solo no Earl McGrath Gallery em fevereiro 2004,que lhe abriu portas para diversas outras exposições em museus e galerias famosas fora do solo americano.

Dizer que o trabalho de Eric cruzou fronteiras, é quase um trocadilho, pois ver sua obra é quase uma experiência de assistir episódios de Além da Imaginação… é um cruzar fronteiras de realidades, dimensões e épocas.

O foco principal é uma Hollywood dos anos 40, com um “quê” Noir de detetives, por si só bastante apelativa ao imaginário. A técnica é a de emular alterações de foco e exposições fotográficas múltiplas, sobrepondo imagens onde conscientemente elas não deveriam estar, mas no plano do inconsciente, é justamente o local onde elas pertencem. O resultado é algo que ultrapassa o conceito do surreal, lembrando mais a experiência de sonhar, onde elementos desconexos se juntam e trazem um novo sentido para as experiências cotidianas. Trata-se daquelas obras que não são para ser descritas, e sim vistas, e sobretudo, sentidas.

Portfólio: ewhite.com

Portfólio: ewhite.com

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Mestre das Ilusões: os foto ensaios de Vik Muniz

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/07/2010 by Adriana Almeida

Você precisa treinar seus olhos. O que você está vendo não é o que parece, mas é exatamente o que você está vendo. Confuso? Conheça a arte do fotógrafo brasileiro Vik Muniz. Nascido em São Paulo mas residindo e trabalhando em Nova York, Vik ficou famoso e conquistou o mundo da arte com seu projeto Sugar Child. Como foi feito? Em uma plantação de açúcar, Muniz fotografou os filhos dos operários, e usando papel escuro e diferentes tipos de açúcar, reproduziu as imagens previamente fotografadas e as fotografou novamente. Pura meta-linguagem recursiva…

Mas nada é inusitado o suficiente para Muniz, que possui no seu repertório obras semelhantes feitas com geléia, manteiga de amendoim, arame, fios, poeira, papel, calda de chocolate e até macarrão com molho. O limite da criatividade de Vik é inexistente: tudo vira obra de arte e mais importante que isso, tudo conta uma história sobre o objeto da fotografia original e o material utilizado.

O reconhecimento, segundo o artista, levou 17 anos para acontecer da noite para o dia. Parece paradoxal, mas não é. A base construída propiciou que ele se tornasse o “queridinho” da arte contemporânea, e lhe rendesse não só inúmeras exposições, mas seu trabalho exposto em catálogos famosos e a honra de ser convidado a organizar uma exposição no mais influente museu de arte moderna do mundo, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA): ele foi o curador da nona versão da Artist’s Choice (Escolha do Artista), que ocorreu entre 2008 e 2009. Em janeiro de 2010, o documentário “Lixo Extraordinário” sobre seu trabalho com catadores de lixo em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim, também em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o de  público na mostra Panorama.

A expressão “Thinking outside of the box” (pensar fora da caixa) é pouco para definir Vik Muniz. Com um trabalho diferente, criativo e multi-significante, ele não apenas usa elementos diferentes para montar suas obras, mas faz um trabalho de imersão nesse materiais e conta uma história com eles. Assim, suas fotos não são fotos, são estudos sobre materiais que se revertem em montagens que se revertem em fotos. Não é a toa que Vik Muniz está merecidamente espalhado em galerias e coleções particulares no mundo todo.

Portfólio: vikmuniz.net

Portfólio: vikmuniz.net

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