Arquivo para fotografias

“Flying Houses”, a Curiosa e Humorística Série Fotográfica de Laurent Chehere

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/01/2013 by Bronx1985

Fotógrafo francês residente em Paris, Laurent Chehere é talentoso e muito bem humorado artista visual quando o assunto é fotografismo de objetos inanimados sob condições impares de apresentação. Sua mais nova série fotográfica, intitulada originalmente por “Flying Houses” (Casas Voadoras) esboça de forma explícita o quão audaz e diferenciado o fotógrafo é.

Através de uma muito bem desenvolvida e inteligente técnica de fotografismo de casas padrão quaisquer, o francês, através de uma extensa série de manipulação de imagens via Photoshop, reproduz estes habitáculos humanos agora de uma forma em que eles estão simplesmente pairando sobre os céus, numa curiosa menção imaginária de que estes objetos agora são mais leves que o ar e que circulam por aí como se fossem verdadeiros balões preenchidos por gás.

Com alguns prêmios e menções honrosas já agregados à sua carreia de fotógrafo, fato é que o francês é tido como um grande exponencial da fotografia contemporânea manipulada, visto que suas composições de fato parecem ter sido capturas de um momento real e os objetos representam mesmo tudo o impossível que se encontram-se a fazer.

Portfólio: laurentchehere.com

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Laurent Chehere Photowork

Portfólio: laurentchehere.com

A Fiel Subjetividade dos Retratos de Noah Kalina

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/02/2011 by Adriana Almeida

Durante 6 anos (11/1/2000 à 31/7/2006), por todos os dias, Noah Kalina tirou uma foto de si mesmo resultando em um vídeo disponível no Youtube, na série de auto-retratos chamada Everyday. Por esse feito, ele ganhou notoriedade. O projeto, condizente com os tempos modernos tão auto-centrados, foi grandioso e possui vários sentidos subjacentes que fazem jus a fama, como a inexorável passagem do tempo. Entretanto Noah merece o reconhecimento por bem mais que isso: ele é um fotógrafo primoroso, coisa que não é possível atestar, até pela natureza coloquial do projeto, no vídeo Everyday (ver abaixo).

Todas as suas fotografias valem a pena serem conferidas. Projetos como o Internet/sex são únicos e extremamente criativos e suas fotos de cenas, por exemplo, tem um enquadramento e escolhas de objeto no mínimo interessantes, mas destaco aqui seus retratos (portraits). Retratos são complicados: não se trata de fotografar em primeiro plano uma pessoa ou um grupo, pois isso, todo mundo pode fazer e não necessariamente se enquadrar como arte. Retratos precisam fazer o que seu nome indica e retratar com precisão a pessoa fotografada, declarando algo sobre ela de forma única e característica. E as fotografias de Noah fazem isso. É possível conhecer um pouco sobre cada uma das pessoas fotografadas apenas pela escolha do ângulo, local, enquadramento, iluminação, tornando a fotografia de fato relevante como memento e como obra de arte.

Portfólio: noahkalina.com

O projeto Everyday:

Portfólio: noahkalina.com

Juan Francisco Casas: Na Ponta da Bic

Posted in PINTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/11/2010 by Adriana Almeida

Juan Francisco Casas é um pintor espanhol que fotografa o mundo em sua forma mais espontânea e divertida e depois o retrata em realismo absoluto no óleo sobre tela com um talento impressionante (e não deixe de conferir essa faceta de seu trabalho em seu portfólio! ). Ou ao menos esse é o artista que ele possivelmente desejava ser e revelar ao mundo. Mas não foi exatamente assim que Juan se tornou famoso. Ele é conhecido por outra técnica, incomum no meio profissional da arte, mas bastante conhecida dos desenhistas amadores de beirada de caderno escolar. Ele finaliza diversos trabalhos baseado em suas divertidas fotografias com caneta Bic, aquela que todo mundo tem uma em casa e já arriscou um arabesco ou dois no canto de um folha em branco.

O resultado é de tirar o fôlego. As divertidas fotos que geram o produto final ajudam a dar interesse ao trabalho de Juan, mas o que realmente chama a atenção é a noção absoluta de profundidade e iluminação, e o extremo realismo obtido não por pinceladas multicoloridas e precisas, coisa que outros artistas, inclusive o próprio Juan, dominam bem, mas pela ponta monocromática de uma caneta esferográfica. A primeira vista, parecem apenas fotografias cujas cores foram retiradas e substituídas pelos conhecidos tons de azul ou preto da tal da caneta, mas acreditem, foram feitas linha a linha, ponto a ponto, detalhe a detalhe na ponta da Bic. É ver para crer.

Porftólio: Juanfranciscocasas.com

Porftólio: Juanfranciscocasas.com

Love Is In The Air: A Arte em Vinil de Carlos Aire

Posted in ESCULTURAS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/09/2010 by Adriana Almeida

O espanhol Carlos Aires que hoje divide seu tempo entre a Espanha e a Bélgica e é mais conhecido por seu trabalho como fotógrafo, resgata a mídia de um tempo, para alguns remoto, para outros, bem recente, e faz arte com os discos de vinil que foram aposentados pela era do CD.

O projeto foi batizado como “Love is in the air”, em uma referência a um disco de John Paul Young, de 1977, que foi hit, e hoje é quase um ícone da época. Os discos são milimetricamente cortados com laser sob a forma de silhuetas, o que já seria interessante por si só, dada a perfeição do corte e o aspecto divertido do resultado. Mas em adição, as formas escolhidas estão intimamente ligadas ao título ou conteúdo do disco usado como matéria prima, brincando com conceitos e idéias da época vistas sob o prisma dos dias atuais, de uma forma extremamente bem humorada e crítica. O disco “Touch Me”, por exemplo, se vê transformado em um homem musculoso, e assim sucessivamente.

Como um extra no interesse desse trabalho de Carlos, que é conhecido pelo seu gosto por uma polêmica, boa parte das silhuetas foram cortadas segundo um curioso critério: em uma busca no google com as palavras “Pornografia” e “Catástrofe”, ele selecionou fotografias aleatórias que iriam dar forma ao disco de vinil, relacionando-as com o título do álbum. Um complexo trabalho de associação, com uma mensagem subliminar pra lá de controversa.

Portfólio: carlosaires.com

Portfólio: carlosaires.com

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A Beleza Desconstruída de Stephen Shanabrook

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/09/2010 by Adriana Almeida

Alguns artistas se especializam em técnicas inusitadas, outros se especializam em ser inusitados. Esse é o caso do norte americano Stephen Shanabrook, que produz arte de maneiras inimagináveis, trabalhando com a disparidade, através de associações inesperadas, estimulando formas diferentes de percepção do mundo e abraçando o esquisito.

Apesar de muitas vezes chocante e incômodo, até por trabalhar com materiais totalmente fora dos padrões (Stephen possui uma série de montagens feitas com restos de papelotes de crack e heroína dispostos em caixas de vidro, cujo resultado nem é assim tão espetacular, mas o sentido interno dessa exposição, além de chocante, é extremamente profundo), a obra de Stephen parece ser um processo de desconstruir os conceitos de belo e reconstruí-los sob nova perspectiva.

Em sua série Paper Surgery (Cirurgia de papel), Stephen pega fotografias e as deforma através de dobraduras, rasgos e amassos na obra original, revendo conceitos de beleza, aparência e estética.O resultado é assombroso e incomoda, e por isso mesmo, possui uma profundidade imensa. Nada mais atual que desconstruir a aparência em uma época que muitas vezes, aparência parece ser tudo o que importa.

Portfólio: stephenshanabrook.com

Portfólio: stephenshanabrook.com

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