Arquivo para documentário

Do Drama à Vida, a África em Preto e Branco, Fotografias de Nick Brandt

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/11/2011 by Bronx1985

Distintamente preocupado no retratar de uma África selvagem além daquela já comumente difundida em muitos portfólios de fotógrafos diversos, o inglês Nick Brandt é explícito ao dizer que suas intenções junto a este continente, considerado o berço da humanidade, são as de pronunciar em imagens todo o mistério e momento dramático existentes na retilínea paisagem, selvagens animais e curiosa vida humana local.

Partindo destes princípios poéticos, artísticos e aquém dos já difundidos gêneros documentários praticados, as diferenças do trabalho do inglês para todos os demais já feitos deste continente vão além, Nick Brandt não se utiliza do zoom de sua câmera e também não faz uso de lentes telephoto, fato que o obriga a ficar muito próximo dos selvagens animais a serem fotografados, às vezes poucos metros, e que também o permite capturar toda a abrangência e plenitude da paisagem ao redor, além de suas fotografias serem feitas sempre em preto e branco, o que enaltece os detalhes nas imagens e agrega valor à essência poética proposta.

Com ótimas críticas feitas ao seu trabalho por parte de revistas e periódicos em fotografias, Nick Brandt é genial por agregar o inusitado ao já belo por natureza, seu talento para com uma câmera fotográfica só não é maior que o seu expressivo respeito pela natureza, visto que é a junção de tais características que fazem do inglês um verdadeiro e completo artista fotógrafo.

Portfólio: nickbrandt.com

Portfólio: nickbrandt.com

Mestre das Ilusões: os foto ensaios de Vik Muniz

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/07/2010 by Adriana Almeida

Você precisa treinar seus olhos. O que você está vendo não é o que parece, mas é exatamente o que você está vendo. Confuso? Conheça a arte do fotógrafo brasileiro Vik Muniz. Nascido em São Paulo mas residindo e trabalhando em Nova York, Vik ficou famoso e conquistou o mundo da arte com seu projeto Sugar Child. Como foi feito? Em uma plantação de açúcar, Muniz fotografou os filhos dos operários, e usando papel escuro e diferentes tipos de açúcar, reproduziu as imagens previamente fotografadas e as fotografou novamente. Pura meta-linguagem recursiva…

Mas nada é inusitado o suficiente para Muniz, que possui no seu repertório obras semelhantes feitas com geléia, manteiga de amendoim, arame, fios, poeira, papel, calda de chocolate e até macarrão com molho. O limite da criatividade de Vik é inexistente: tudo vira obra de arte e mais importante que isso, tudo conta uma história sobre o objeto da fotografia original e o material utilizado.

O reconhecimento, segundo o artista, levou 17 anos para acontecer da noite para o dia. Parece paradoxal, mas não é. A base construída propiciou que ele se tornasse o “queridinho” da arte contemporânea, e lhe rendesse não só inúmeras exposições, mas seu trabalho exposto em catálogos famosos e a honra de ser convidado a organizar uma exposição no mais influente museu de arte moderna do mundo, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA): ele foi o curador da nona versão da Artist’s Choice (Escolha do Artista), que ocorreu entre 2008 e 2009. Em janeiro de 2010, o documentário “Lixo Extraordinário” sobre seu trabalho com catadores de lixo em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim, também em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o de  público na mostra Panorama.

A expressão “Thinking outside of the box” (pensar fora da caixa) é pouco para definir Vik Muniz. Com um trabalho diferente, criativo e multi-significante, ele não apenas usa elementos diferentes para montar suas obras, mas faz um trabalho de imersão nesse materiais e conta uma história com eles. Assim, suas fotos não são fotos, são estudos sobre materiais que se revertem em montagens que se revertem em fotos. Não é a toa que Vik Muniz está merecidamente espalhado em galerias e coleções particulares no mundo todo.

Portfólio: vikmuniz.net

Portfólio: vikmuniz.net

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As cômicas fotografias policiais de Jill Freedman

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/05/2010 by Bronx1985

De preferências tão explícitas quanto confessas por contextos em que policiais se encontrem inseridos, as fotografias de Jill Freedman, sempre em preto e branco, retratam de um modo ao mesmo tempo cômico e crítico a rotina da força policial nova iorquina durante os intensos anos 60, 70 e 80. Esta encarregada das mais inusitadas e bizarras tarefas, seja de dia ou de noite.

Americana de fotografias diretas e ângulos anudaciosos, dignos de múltiplas interpretações, Freedman é uma das mais respeitadas fotógrafas de essência documentarista dos tempos de hoje, dados os seus sempre pertinentes clicks.

Freelancer por paixão, sente prazer com o encontro do inesperado com a mistura do perigo, sempre atrás dos mais instáveis meliantes que a polícia tem o dever de retirar da sociedade.

Portfólio: higherpictures.com/jillfreedman

Portfólio: higherpictures.com/jillfreedman

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FilmeFobia, o foto ensaio

Posted in FOTO ENSAIOS with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/02/2010 by Bronx1985

Fobia: Aversão que um ser tem a alguma coisa; nome genérico das várias espécies de medo mórbido. FilmeFobia é um longa metragem de Kiko Goifman, antropólogo, mestre em multimeios pela Unicamp e cineasta, é o diretor de filme. Realizador de vários curtas e dos longas-metragens premiados “33” e “Atos dos Homens”, FilmeFobia é a estreia de Kiko Goifman no cinema de ficção. No elenco do filme aparecem atores, fóbicos reais e atores fóbicos. Goifman, que é fóbico de sangue, encarna também a função de ator e aparece em algumas sequências no filme. Segundo Goifman “escolhi para mim um papel fácil, eu só tinha que desmaiar”.

Para alguns este experimento pode representar um desejo sádico de uma minoria em busca do prazer pela demonstração das fobias de pessoas comuns, porém o propósito maior é o de trazer para o campo do sentido visual até onde somos capazes de nos limitarmos inconscientemente e acerca, algumas vezes, de coisas consideradas inofensivas, impedindo uma reflexão maior sobre ponderações morais.

Site Oficial: uol.com.br/filmefobia

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